Quem estiver de passagem pela cidade de Rochester, Nova York, vai poder descobrir com seus próprios olhos. No passado, a cidade era recortada por uma rodovia Rochester Inner Loop, que estrangulava o centro da cidade, com seis faixas para carros, nenhuma ciclovia e poucas faixas para travessia de pedestres.
Era como se o centro estivesse “ilhado”, e seus moradores se sentiam impedidos de usufruir dele. Mas, em 2014, tudo mudou: com a redução do fluxo de carros na via, chegou também um projeto de urbanismo aberto, que trouxe ciclovias apropriadas, calçadas mais largas e maior oferta de moradia para a região.
© Kim Smith Photo
Hoje, o Rochester Inner Loop é tido como um exemplo de urbanismo, em especial para cidades que são recortadas por vias de alta velocidade e buscam melhores soluções para a mobilidade urbana. Quando damos prioridade aos carros em um projeto urbanístico, é fácil esquecer quem é que realmente protagoniza as cidades: as pessoas. Criar cidades mais humanas é uma das grandes missões da Cidade Urbitá, que faz parte do movimento #somoscidade
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