A segurança urbana é um dos assuntos mais controversos quando se fala em projetar cidades: enquanto alguns defendem a chamada “vigilância coletiva”, outros advogam pelos muros, catracas e portões. No entanto, estudos e experimentos de urbanismo espalhados pelo mundo vêm demonstrando que a primeira alternativa representa uma solução mais eficaz.
É o caso da Praça Azatlyk, na cidade de Naberezhnye Chelny, Rússia. Antes em situação de abandono, uma revitalização liderada pelo escritório de arquitetura e urbanismo DROM deslocou o eixo principal da praça para junto de uma série de árvores, proporcionando sombra de descanso aos pedestres, enquanto o espaço remanescente foi destinado a estruturas de lazer como cafeteria, playground, barracas de comida e bancos nos passeios da praça.
© Dmitry Chebanenko/ Evgeny Evgrafov
Como resultado, o movimento da praça aumentou nos mais variados horários do dia, de forma que a comunidade passou a realizar uma espécie de “vigilância coletiva” que diminuiu os índices de insegurança e violência.
© Dmitry Chebanenko/ Evgeny Evgrafov